quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento sobre Disfunção Eréctil


No Dia Europeu da Disfunção Sexual falar e informar com quem procura soluções para problemas relacionados com a Disfunção Eréctil, Diabetes e Hipertensão é a missão de uma equipa de profissionais de saúde composta por psicólogos e enfermeiros.


No dia 14 de Fevereiro, na Praça do Comércio, em Lisboa, e 15 de Fevereiro, na Praça dos Leões, no Porto, entre as 08h00 e as 19h00, a Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento “Saúde em Movimento” vai disponibilizar aconselhamento através do atendimento personalizado, anónimo e confidencial, efectuado por psicólogos e no gabinete de enfermagem, os utentes podem medir a pressão arterial e os níveis de glicemia.

A Unidade Móvel será um espaço de informação que pretende esclarecer as pessoas sobre a patologia e quebrar alguns tabus que lhe estão associados. Esta é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA), com o apoio da Lilly Portugal que pelo sexto ano consecutivo assinala em Portugal, o Dia Europeu da Disfunção Eréctil.

A Disfunção Eréctil (DE) é definida como a incapacidade em atingir ou manter uma erecção suficiente para manter uma relação sexual. Estima-se que aproximadamente 189 milhões de homens em todo o mundo sofrem de DE. Especialistas acreditam que cerca de 80 a 90% dos casos de DE estão relacionados com situações clínicas como a hipertensão, a diabetes, a hiperlipidémia e o tabagismo, podendo ainda estar associada a outros factores como lesões neurológicas (prostatectomia radical, lesão da medula espinal, esclerose múltipla), e utilização de fármacos (anti-hipertensivos e anti depressivos). Os restantes 10 a 20% estão associados a factores psicossociais (depressão, stress). Em Portugal a disfunção eréctil é uma patologia com alta prevalência, afectando cerca de 500 mil homens.

“A disfunção eréctil é uma doença que pode ter graves repercussões na qualidade de vida do homem e do casal que muitas das vezes não sabe como e a quem recorrer para iniciar o tratamento. Para fazer frente a estas dificuldades, têm sido importantes as iniciativas de sensibilização e informação implementadas junto da população ao longo dos últimos anos. É fundamental alertar e sensibilizar os casais, informando-os da possibilidades de tratamento.”, refere o Professor La Fuente de Carvalho, Presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia.

in medicosdeportugal

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